Aconteceu no último dia 24 de abril, no Ministério Público Estadual, audiência extrajudicial presidida pela promotora Mayanna Queiroz, relativa à ação movida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Marabá (SINDICOM) contra a Equatorial Energia, devido a precariedade no fornecimento de energia elétrica no Núcleo Marabá Pioneira, causando prejuízos ao empresariado local. Estiveram presentes o presidente do SINDICOM, Raimundo Alves da Costa Neto, o diretor de Relações Institucionais da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM), Renato Mello, e o gerente de Relacionamento com o Cliente, da Equatorial, João Pedro Gomes.
Na audiência, foram discutidas propostas de melhorias para os comerciantes, visando maior segurança e qualidade no fornecimento de energia. João Pedro relatou as ações já em andamento e outras previstas, como a poda de árvores em áreas críticas e a troca de transformadores, com foco na redução de quedas e oscilações de energia.
Foi destaque a situação crítica no Núcleo Marabá Pioneira, onde transformadores insuficientes têm causado prejuízos diretos aos empresários. Casos concretos foram citados para evidenciar o impacto no comércio local.
Ficou definido que, após ouvir e registrar as demandas dos comerciantes e empresas, será realizada uma reunião no auditório do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), onde será apresentado um diagnóstico das situações e cobrado da Equatorial um plano de ação ágil e eficaz. “Seguiremos acompanhando o processo e informando sobre os próximos passos”, afirma Raimundo Neto.
Para Renato Mello, a reunião foi proveitosa. “João Pedro, da Equatorial, trouxe algumas ações que foram realizadas em prol do comércio iniciando na Marabá Pioneira, como poda de árvores e troca de transformadores”, disse ele, completando: “Depois, ficou acordado que iremos SINDICOM e ACIM, chamar os empresários iniciando pela Pioneira, para verificar as benfeitorias da Equatorial e se novos problemas ocorrem”.
“Em nome da ACIM, eu propus a criação de uma escuta social dos empresários com a Equatorial de forma mais abrangente e utilizando a entidade e o SINDICOM para junto com o Ministério Público repassar as demandas e ter respostas mais rápidas”, conto Renato.
Uma situação levantada, por exemplo, foi a questão de transformadores que não dão conta da demanda com a citação de exemplos conhecidos que prejudicam imensamente os empresários. “Afirmamos que iremos ouvir os empresários e levantar as demandas para solicitar a troca de transformadores de forma continuada pela Equatorial”, disse ele.
“Por fim ficou combinado: assim que tivermos recolhido as demandas do comércio e das empresas locais – faremos uma reunião no MPPA, no auditório para apresentarmos os problemas e termos da Equatorial uma satisfação e um plano de ação rápido para resolução de casa situação”, concluiu Renato Mello.