Na próxima terça-feira, 26, às 09h, a ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá) recebe em sua sede representante da Defensoria Pública do Pará (DPE/PA) para apresentar o Projeto “Inclusão pela Aprendizagem”. Proposta social cujo objetivo é a divulgação da Lei do Aprendiz (Lei 10.097/2000), que visa a inserção de jovens de 14 a 24 anos no mercado de trabalho como aprendizes. A coordenadora de Ensino e Pesquisa da DPE/PA, Odalina Emiko Aoki Alves, estará presente para tentar viabilizar vagas para o programa. Portanto é extremamente válida a mobilização dos setores de RH das empresas, público-alvo do encontro.
O projeto tem fundamento no planejamento estratégico da Defensoria Pública, que possui como uma de suas metas a implantação de ações que busquem a eficácia das medidas diversas da internação (PSC e LA). Considerando que os jovens egressos e em cumprimento de medidas socioeducativas não possuem oportunidades de emprego, renda e cursos de profissionalização, e que o acesso ao mercado de trabalho torna-se mais difícil por isso, surge a referida proposta de trabalhar a inserção em programas jovem aprendiz das empresas locais.
A Lei do Aprendiz é uma lei brasileira que determina a toda empresa de grande e médio porte ter 5% a 15% de aprendizes. Os jovens são de 14 a 24 anos e devem estar na escola ou algum curso de formação profissional.
Essa lei foi criada com o intuito de facilitar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho sem comprometer seus estudos e nem sua formação pessoal. A duração da jornada do jovem aprendiz deverá de ser no máximo, seis horas diárias, mas caso o aprendiz já tenha concluído o ensino fundamental, a duração da sua jornada poderá se estender até oito horas, desde que sejam destinadas à aprendizagem teórica.
Estabelecimentos de qualquer tipo de natureza devem participar, com exceção das micro e pequenas empresas. Assim, o projeto se justifica por entender que através da inserção profissional e educacional pode-se resgatar a autoestima, gerar renda, restabelecer vínculos familiares e sociais, e gerar autonomia financeira com perspectivas de mudanças de paradigmas.
Metodologia
Para a viabilização do projeto será necessário estabelecer parcerias com instituições/empresas que visem à promoção de garantia de direitos, através da oferta de vagas pelo programa jovem aprendiz.
Público alvo
Jovens com processos em tramitação, em cumprimento de medidas socioeducativas e egressos.
Como ser um empresário parceiro do projeto?
Para se tornar um parceiro é necessário sensibilizar-se a causa e realizar termo de cooperação técnica para viabilização das vagas.
Email: emikoalves@yahoo.com.br
Contato: 91 32012704/32012670
91-98100-7738
Vantagens de ser um parceiro:
Responsabilidade social junto aos jovens do Estado do Pará;
Contribuição com a economia local;
Potencial para receber selo Federal de qualificação empresarial
“Resgata”; Inserção social.
Parceiros
Eletronorte/Eletrobrás, Flamboyant, Mariza Alimentos, Minerva Foods, Petruz, Senai/PA, Secretaria de Ciência e Tecnologia do Pará, Secretaria de Assistência Social, municípios atendidos.
Onde estamos
Altamira, Barcarena, Belém, Castanhal, Marabá.
Onde estaremos
Abaetetuba, Marituba, Benevides, Santa Izabel, Ananindeua e Icoaraci.
Realização
Estado do Pará, Defensoria Pública e Projeto “Inclusão Pela Aprendizagem”.
Serviço
Os interessados devem confirmar presença pelo e-mail projetos@acimmaraba.com.br ou pelos telefones (94) 3321-1020 e 3321-1328.
Por ASCOM/ ACIM