VALE APRESENTA À ACIM O PROJETO DA SEGUNDA PONTE DO RIO TOCANTINS

A ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá), por meio de sua diretoria, recebeu na tarde de quinta-feira, 13, em sua sede, a visita de representantes da mineradora Vale. Na oportunidade eles apresentaram o projeto da segunda ponte rodoferroviária do Rio Tocantins, ligando o Complexo São Félix aos demais núcleos urbanos.

A ponte terá 2.365 metros de extensão, o custo está estimado em R$ 1,8 bilhão, terá 17,80 metros de plataforma total, a faixa de veículos terá 3,60 metros de largura, o acostamento, 2,50 metros, o passeio, 1,5 metro e a faixa de segurança 60 centímetros.

Será construída distante 300 metros à montante – acima – da atual; e 250 metros à jusante – abaixo – do linhão da Eletronorte. A obra deve consumir 24 mil toneladas de aço: 6 mil para a parte de concreto e 18 mil para as vigas.

Pela nova ponte só vão passar caminhões, com forma de prolongar a vida da primeira ponte, que tem 34 anos de construída e por onde passarão só veículos de passeio.

O prazo para a conclusão da obra é de 60 meses, tempo que compreende os trâmites burocráticos e a construção propriamente dita. O Licenciamento Ambiental, expedido pelo Ibama, deve sair em maio de 2020.

Daí em diante a Vale tem mais um ano para cumprir as condicionantes ambientais e os componentes sociais. Logo, a obra deve iniciar em maio de 2021, no início do verão amazônico, com previsão de três anos para término.

Estiveram presentes na ACIM, o gerente de Ralações Institucionais da Vale, Luiz Veloso; o analista de Relações Institucionais, Saulo Lobo; o gerente de Engenharia da Vale, Paulo Carreira, que apresentou o projeto e dirimiu as dúvidas que surgiram durante a apresentação, feita junto com o engenheiro da obra, Jeferson Alvarenga.

Para o presidente da ACIM, Raimundo Nonato Araújo Júnior, além de informar sobre a importante obra, os representantes da Vale trouxeram também esclarecimentos a respeito de oportunidades de negócios que podem ser gerados para o mercado de Marabá e também qual seria a expectativa de mão de obra local.

“Essas são perguntas e possibilidades que muito interessam à nossa comunidade e a ACIM não poderia ficar de fora, tendo em vista que é uma das principais entidades interessadas nesse processo de desenvolvimento regional”, observa Raimundo Júnior.

ASCOM/ACIM

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